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Câncer de mama metastático com superexpressão do HER2
29 de outubro de 2021

Você sabia que existem vários subtipos de câncer de mama? Alguns deles surgem de forma mais grave devido a alguma condição da paciente. É o caso do metastático com superexpressão do HER2.

Embora muitas pessoas nunca tenham ouvido falar sobre, ele tem uma alta taxa de incidência no mundo. Segundo algumas pesquisas, estima-se que uma a cada cinco mulheres, ou seja, 20%, tenha chances de ser HER2-positiva.

Isso significa que esse grupo tem maior probabilidade de sofrer com a forma mais agressiva da doença. Portanto, saber identificá-lo logo no começo é fundamental para que o tratamento mais adequado seja feito, aumentando as chances de mantê-lo sob controle.

O que significa a sigla HER-2?

A HER-2 é um tipo de gene receptor, presente em todas as células epiteliais do corpo, dentre elas, as mamárias. Essa proteína, quando em quantidades normais, se torna um fator importante para promover o crescimento epidérmico humano, uma vez que atua no processo de divisão celular.

No entanto, quando ocorre alguma alteração, ou seja, o surgimento de um grande número desses genes no corpo, a paciente é diagnostica com um tipo de condição: a superexpressão do HER-2.

Esse subtipo de câncer costuma ser bastante invasivo, pois cresce, e se dissemina, de forma muito rápida. De todas as fases, a metastática pode ser considerada a mais preocupante. Isso porque ela ocorre quando o câncer já conseguiu avançar para outras partes do corpo.

Portanto, as pacientes HER-2 positivas têm uma maior probabilidade de sofrer com o estágio mais avançado da doença.

Como identificar se a paciente com câncer de mama é HER-2 positivo

Todos os anos surgem novos casos de câncer de mama metastático com superexpressão do HER-2. Isso reforça a importância do preventivo. Quanto mais cedo a condição é identificada, maiores são as chances de sobrevivência.

O seu diagnóstico é feito através de um exame, o teste HER-2. Existem dois tipos: Imuno-Histoquímica (IHQ) e Hibridização in Situ por Fluorescência (FISH).

O primeiro verifica a quantidade de proteína HER-2 nas células cancerígenas. Para isso, é utilizado um reagente, que permite que o patologista veja o seu percentual. Caso o resultado dê 2+, é preciso fazer o Fish.

Esse segundo teste é feito para analisar se as células cancerígenas possuem, ou não, um número anormal de genes HER-2.

Esse teste é solicitado pelo médico e deve ser realizado durante a biópsia mamária, quando é coletado o material. Essa amostra é encaminhada para uma análise em um laboratório de patologia.

Qual é o tratamento para câncer de mama metastático com superexpressão do HER-2?

Ter o diagnóstico preciso trará mais segurança para que o oncologista consiga indicar o tratamento correto. Quanto mais cedo ele for iniciado, maior a chance de um bom prognóstico.

Embora as chances de sobrevivência no estágio metastático sejam menores, é possível controlar a doença e dar qualidade de vida para a pessoa.

O grande problema é que boa parte das pacientes depende do SUS. Por conta disso, enfrenta barreiras para ter acesso aos medicamentos. Em muitos casos, elas recorrem à justiça para ter esse direito garantido.

É importante ressaltar sempre que cada caso é diferente do outro. Portanto, o tratamento do câncer de mama poderá ser feito de várias maneiras, como através de terapias sistêmicas e/ou locais.

Em alguns casos, o médico indica o uso de medicações específicas para conter o tumor e reduzir os efeitos colaterais, prolongando o tempo de vida da paciente.

Lembre-se: cuide sempre da sua saúde!

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