Você sabia que existem vários subtipos de câncer de mama? Alguns deles surgem de forma mais grave devido a alguma condição da paciente. É o caso do metastático com superexpressão do HER2.
Embora muitas pessoas nunca tenham ouvido falar sobre, ele tem uma alta taxa de incidência no mundo. Segundo algumas pesquisas, estima-se que uma a cada cinco mulheres, ou seja, 20%, tenha chances de ser HER2-positiva.
Isso significa que esse grupo tem maior probabilidade de sofrer com a forma mais agressiva da doença. Portanto, saber identificá-lo logo no começo é fundamental para que o tratamento mais adequado seja feito, aumentando as chances de mantê-lo sob controle.
A HER-2 é um tipo de gene receptor, presente em todas as células epiteliais do corpo, dentre elas, as mamárias. Essa proteína, quando em quantidades normais, se torna um fator importante para promover o crescimento epidérmico humano, uma vez que atua no processo de divisão celular.
No entanto, quando ocorre alguma alteração, ou seja, o surgimento de um grande número desses genes no corpo, a paciente é diagnostica com um tipo de condição: a superexpressão do HER-2.
Esse subtipo de câncer costuma ser bastante invasivo, pois cresce, e se dissemina, de forma muito rápida. De todas as fases, a metastática pode ser considerada a mais preocupante. Isso porque ela ocorre quando o câncer já conseguiu avançar para outras partes do corpo.
Portanto, as pacientes HER-2 positivas têm uma maior probabilidade de sofrer com o estágio mais avançado da doença.
Todos os anos surgem novos casos de câncer de mama metastático com superexpressão do HER-2. Isso reforça a importância do preventivo. Quanto mais cedo a condição é identificada, maiores são as chances de sobrevivência.
O seu diagnóstico é feito através de um exame, o teste HER-2. Existem dois tipos: Imuno-Histoquímica (IHQ) e Hibridização in Situ por Fluorescência (FISH).
O primeiro verifica a quantidade de proteína HER-2 nas células cancerígenas. Para isso, é utilizado um reagente, que permite que o patologista veja o seu percentual. Caso o resultado dê 2+, é preciso fazer o Fish.
Esse segundo teste é feito para analisar se as células cancerígenas possuem, ou não, um número anormal de genes HER-2.
Esse teste é solicitado pelo médico e deve ser realizado durante a biópsia mamária, quando é coletado o material. Essa amostra é encaminhada para uma análise em um laboratório de patologia.
Ter o diagnóstico preciso trará mais segurança para que o oncologista consiga indicar o tratamento correto. Quanto mais cedo ele for iniciado, maior a chance de um bom prognóstico.
Embora as chances de sobrevivência no estágio metastático sejam menores, é possível controlar a doença e dar qualidade de vida para a pessoa.
O grande problema é que boa parte das pacientes depende do SUS. Por conta disso, enfrenta barreiras para ter acesso aos medicamentos. Em muitos casos, elas recorrem à justiça para ter esse direito garantido.
É importante ressaltar sempre que cada caso é diferente do outro. Portanto, o tratamento do câncer de mama poderá ser feito de várias maneiras, como através de terapias sistêmicas e/ou locais.
Em alguns casos, o médico indica o uso de medicações específicas para conter o tumor e reduzir os efeitos colaterais, prolongando o tempo de vida da paciente.
Lembre-se: cuide sempre da sua saúde!
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