O que é?
Popularmente conhecido como “DIU”, o dispositivo intrauterino é um método contraceptivo, ou seja, que evita a gravidez indesejada da mulher. Ele é caracterizado como um pequeno objeto em formato de “T” e precisa ser inserido no útero para funcionar. Dito isso, existem dois tipos principais de DIU: o hormonal e o revestido de cobre.
Independentemente de sua classificação, ambos são considerados métodos de contracepção a longo prazo, já que o dispositivo pode ficar inserido até dez anos, dependendo do tipo; reversíveis, pois caso a paciente mude de ideia, basta removê-lo; e possuem uma eficácia na prevenção de gravidezes indesejadas de mais de 99%.
Geralmente, o DIU é indicado para mulheres que não se adaptam ou possuem contraindicações, por exemplo, ao uso de pílulas anticoncepcionais. No entanto, a decisão do modelo/material mais adequado varia bastante, já que é necessária uma avaliação de diversos fatores entre o médico e a paciente. Vamos conhecer as diferenças.
Diferenças entre DIU de cobre e hormonal
O DIU de cobre atua de formas distintas para impedir a gravidez: ele dificulta a passagem e a locomoção dos espermatozoides dentro do útero e impede a implantação do óvulo fecundado na cavidade uterina. Ele não afeta a ovulação, a libido ou o ciclo menstrual da mulher, porém um de seus efeitos colaterais é o aumento do fluxo sanguíneo durante a menstruação. Após inserido, ele pode durar de 3 a 10 anos, dependendo do modelo.
No caso do DIU hormonal, além de atuar como uma barreira, impedindo a passagem dos espermatozoides, ele libera, de forma controlada, doses baixas de progesterona, o que deixa a camada do útero mais fina e diminui, ou até mesmo cessa, o fluxo menstrual. Cerca de 50% das mulheres que o utilizam param de menstruar. Além disso, ele diminui drasticamente a ocorrência de cólicas menstruais e possui duração de 5 anos após colocado.
É importante deixar bem claro que a camisinha (masculina e feminina) é o único método que previne a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), e deve sempre ser utilizada junto ao método contraceptivo escolhido.
Decidi colocar o DIU e agora?
O primeiro passo é agendar uma consulta com um ginecologista de confiança. Normalmente, antes da inserção do DIU, é costume solicitar três exames:
· Exame físico – avalia principalmente a região genital para procurar por possíveis alterações menstruais, corrimentos, dores ou qualquer outro problema
· Papanicolau – esse exame serve para analisar as células do colo do útero em busca de lesões patológicas ou cancerígenas
· Ultrassonografia transvaginal – verifica as dimensões do útero para ver se não há nenhuma variação anatômica
O mais comum é que a colocação do DIU seja feita no próprio consultório, já que é um procedimento relativamente simples e que dura de 15 a 30 minutos.
Quais são os cuidados necessários?
Após a inserção do DIU, o médico pode pedir por um novo ultrassom para conferir se ele está na posição correta. Depois disso, o acompanhamento é periódico e pode ser realizado a cada seis meses ou uma vez por ano. Trata-se de um ultrassom rotineiro para verificar a acomodação do DIU.
O DIU é considerado um dos métodos contraceptivos mais confiáveis e flexíveis, já que além de durarem por muitos anos, podem ser facilmente ajustados ou removidos. Além disso, são mais seguros e não apresentam riscos, como a pílula anticoncepcional
Nós da Special nos preocupamos muito com o cuidado e saúde das mulheres que optam por fazer uso do DIU e trabalhamos com duas opções, para melhor conforto e adaptação:
DIU Kyleena®
Possui um tamanho menor, que facilita a inserção e o uso do dispositivo por mulheres com o útero melhor ou que nunca tiveram filhos. Além disso, ele libera uma quantidade um pouco menor de progesterona, cerca de 15,3 mcg, o que provoca menos efeitos colaterais.
DIU Mirena®
Esse modelo é mais indicado para pacientes que precisam de um controle maior de seu ciclo menstrual, pois libera uma quantidade maior de hormônios. Mulheres com indicação do uso de DIU hormonal com o objetivo de tratamento para desordens ginecológicas, como endometriose, cólicas menstruais, sangramento excessivo e entre outros, também irão se beneficiar devido a uma dosagem hormonal diária maior.
Visite o nosso site e fale com um de nossos farmacêuticos de plantão para tira suas quaisquer dúvidas que surgirem.
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Responsável técnico:
Drª. Andreia Fabiane Brandão Almeida
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