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Pacientes transplantados e uso de imunosupressores na prevenção à rejeição
28 de abril de 2022

O uso de imunossupressores em pacientes transplantados é necessário, visto que esses medicamentos contribuem para que o corpo não rejeite o órgão.

A verdade é que, naturalmente, o nosso sistema tende a rejeitar “corpos estranhos” que aparecem no organismo, e quando o paciente passa por uma cirurgia de transplante, é assim que este órgão é enxergado: como algo estranho e que precisa ser rejeitado.

Nesse caso, os medicamentos imunossupressores devem atuar no corpo, de modo a tornar o sistema imunológico mais fraco, evitando a rejeição do órgão e colaborando para o sucesso da cirurgia. Continue a leitura e entenda melhor a importância dos imunossupressores em pacientes transplantados!

O que são medicamentos imunossupressores?

Em suma, os medicamentos imunossupressores são aqueles responsáveis por atuar no organismo humano, em vista de evitar a rejeição de órgãos transplantados, bem como são utilizados também para tratar doenças inflamatórias e imunopatias.

Quando um paciente passa por uma cirurgia de transplante, é natural que ele permaneça em tratamento mediante o uso de corticosteroide junto a um inibidor da calcineurina (ciclosporina ou tacrolimo), que também podem ser fármacos antiproliferativos (azatioprina ou micofenolato de mofetila) ou ambos.

Conheça os tipos de imunossupressores e em quais tratamentos eles são mais apropriados!

Azatioprina

Conhecido como Azatioprina, este imunossupressor é utilizado para prevenir a rejeição de transplante de rins. Normalmente, é feita uma combinação com outros medicamentos imunossupressores como corticosteroides e ciclosporina neste tratamento.

Vale ressaltar que este fármaco deve ser usado em pacientes que sofrem de doenças graves, ativas, erosivas e, devido a sua alta toxicidade, não devem ser responsivos à certos tipos de ácidos e terapias. É indicado sob prescrição médica específica.

Ciclosporina

No caso do imunopressor ciclosporina, ele tende a ser usado para prevenir rejeição de transplantes de coração, fígado e também de rim. É ideal para combater a doença do enxerto-versus-hospedeiro decorrente do transplante de medula óssea.

Este fármaco não apresenta efeitos mielotóxicos, favorecendo o uso em pacientes de alto risco. Também é um excelente agente no tratamento para evitar a rejeição de transplante renal que apresenta resistência a corticosteroides. É indicado sob prescrição médica específica.

Prednisona e prednisolona

Os imunossupressores conhecidos como Prednisona e prednisolona têm a sua atuação mais eficaz para prevenir a rejeição de transplantes de córnea, além de serem usados para o tratamento de vasculites e alguns agravantes específicos.

Além destes, existem muitos outros agentes imunossupressores que são usados para prevenir a rejeição do organismo a órgãos transplantados, como: basiliximabe, muronomabe, imunoglobulina humana e imunoglobulina antitimócito. Mais uma vez: é indicado sob prescrição médica específica.

Como evitar os efeitos adversos?

Existem situações específicas que devem ser acompanhadas de perto para avaliar as formas de se evitar os efeitos adversos no uso de imunossupressores. Saiba quais são elas:

  • Orientar aos pacientes quanto às medidas de higiene e acompanhar os sinais e sintomas ao longo do tratamento;
  • Orientar os pacientes quanto a exposição ao sol;
  • Considerar a redução da dose da ciclosporina ou a descontinuidade do uso, caso se observe condições adversas;
  • É preciso monitorar o nível de glicose no sangue, em jejum, em vista de controlar os efeitos adversos ligados a hiperglicemia;
  • Dentre outros, a depender do tipo de efeito a ser combatido.

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