Os métodos contraceptivos foram uma revolução na história da humanidade e sempre se buscou o que fosse mais eficiente. O dispositivo intrauterino, ou DIU, é um dos mais eficazes e populares ao redor do mundo, porém, ainda existem diversas dúvidas.

Conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), podem ser utilizados tanto por adultas quanto adolescentes, e caso a gravidez seja um desejo futuro, basta retirá-lo de modo simples e rápido.

Venha conferir alguns pontos fundamentais sobre o DIU, conhecendo os diferentes tipos e indicações. Confira!

Quais são os tipos de DIU?

Os dispositivos intrauterinos são divididos em duas categorias baseadas na sua metodologia de ação. O DIU Hormonal, ou Mirena, e o DIU de cobre, o mais tradicional. O primeiro deles possui um formato parecido com a letra “Y”, enquanto o segundo, “T”.

Em ambos os casos são pequenos objetos menores que a palma da mão, que não costumam causar nenhum desconforto ou sensação adversa no corpo da mulher. A diferença entre eles está na maneira como se relacionam com o organismo.

Como funcionam os dispositivos?

O DIU de cobre é o dispositivo mais tradicional, mais barato e o mais difundido ao redor do mundo. Por conter o elemento Cobre, naturalmente emite íons que neutralizam a ação do espermatozoide, na prática, tornando o ambiente inóspito para uma fecundação.

No entanto, o corpo absorve pouquíssimo desse cobre emitido, portanto, não é comum que existam reações adversas ou rejeições. Da mesma maneira, não impacta nas funções hormonais.

O DIU Hormonal, chamado popularmente de Mirena, por outro lado, atua com base hormonal. Ou seja, aos poucos libera no organismo a progesterona, que impede o encontro do espermatozoide com o óvulo.

Quais são as indicações?

Cada um dos dispositivos possui diferentes indicações, porém, não costumam haver impedimentos quanto ao seu uso. O de cobre é o mais comum justamente por ser significativamente mais barato e possuir maior durabilidade, de até 10 anos.

No entanto, é preciso ter em mente que ele também altera o funcionamento do organismo, podendo levar a ciclos menstruais que duram mais tempo, e também são mais intensos. Quem sofre com cólicas constantes deve evitar, uma vez que elas podem se tornar mais frequentes.

O Mirena, por sua vez, envolve o uso de hormônios, portanto, é fundamental ser colocado com o aval de um ginecologista. Mesmo com a baixa absorção da progesterona, funciona como um anticoncepcional que libera substâncias muito lentamente e de maneira contínua.

Na prática, ele reduz o fluxo menstrual em até 90%, e em alguns casos, a mulher pode até parar de menstruar enquanto faz uso. Dessa forma, é uma maneira de aliviar o ciclo menstrual de quem sofre muito nesses períodos, porém, pode facilitar o ganho de peso e formação de acne.

A sua durabilidade é de aproximadamente 5 anos, dependendo do fabricante.

É claro que, em ambos os casos, o seu médico de confiança precisa ser consultado. Os dois dispositivos, mesmo que sejam muito mais seguros do que os anticoncepcionais tradicionais, podem provocar alterações hormonais significativas.

Saiba que o uso de contraceptivos sem recomendação e acompanhamento médico pode ser um fator de risco para algumas doenças. Acesse nosso conteúdo exclusivo para compreender!