Uma crise de epilepsia acontece quando há uma alteração na atividade cerebral gerando uma descarga elétrica anormal das células cerebrais em período de tempo que varia de uma crise para outra.

Mas o que são essas crises? Como se desencadeiam nos pacientes? Quais os sinais e sintomas da epilepsia? Neste artigo você vai saber um pouco mais sobre esse assunto. Confira!

A epilepsia é uma doença neurológica que desencadeia uma série de convulsões no paciente. Acontece quando há uma certa perturbação nas atividades celulares do cérebro. É durante uma crise epiléptica que acontece a convulsão e ela pode ser classificada de duas maneiras:

– Crise focal ou parcial: é quando há alteração neural e a descarga anormal de neurônios acontece em uma área específica do cérebro.

– Crise generalizada: é quando essa descarga anormal de neurônios acontece em todo o cérebro tendo como consequência a convulsão e a perda de consciência.

Deve-se ter o entendimento de que a epilepsia e a convulsão são coisas diferentes. Enquanto a convulsão é uma crise que desencadeia alguns transtornos motores, essa condição só pode ser considerada como epilepsia no momento em que essas crises se repetem com certa frequência.

A epilepsia não se manifesta da mesma forma em todos os casos. Ela pode acontecer de diferentes maneiras e intensidades. Há sintomas que podem ser percebidos, como:

– Quando há uma contração da musculatura que acontece de forma involuntária;

– Quando o corpo do paciente fica rígido;

– Quando há movimentos motores em desordem;

– Pode acontecer tremores ou contração dos membros;

– O paciente pode perder a consciência;

– Ter um aumento da salivação e mordedura da língua.

Os sintomas acima acontecem em crises convulsivas ou que pode ser denominada como a crise tônico-clônica. Na crise de ausência, o paciente apresenta sintomas como olhar fixo, perde o contato com as coisas que o cercam e apresenta movimentações automáticas.

A epilepsia pode se desenvolver, normalmente, devido a uma alteração cerebral, seja na sua estrutura ou de forma genética. Mas existem outras condições que podem causar a epilepsia como um AVC, tumores cerebrais ou traumatismos cranianos. A condição de um nascido prematuro e a falta de oxigênio no cérebro no momento do parto, também pode ser um fator de desencadeamento da epilepsia.

Nos casos da condição genética, a crise de epilepsia pode se desencadear devido à predisposição e não necessariamente por haver algum problema cerebral no paciente. É por isso que exames são realizados e o acompanhamento de um neurologista é importante para a determinação de um diagnóstico e tratamento adequado para a particularidade de cada paciente.

O tratamento da epilepsia é feito com o objetivo de diminuir as crises em frequência e intensidade. Para isso, o neurologista pode receitar o uso de medicamentos e tratamento de eletroestimulação para melhorar a atividade cerebral do paciente. Existem alguns chás que são recomendados para o consumo do paciente e que atuam de forma alternativa para o tratamento das crises de epilepsia.

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