Embora não seja um dos tipos de câncer mais comentados, o câncer colorretal é um dos mais frequentes no mundo, com 1,8 milhão de casos diagnosticados anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). xxx

No Brasil, especialmente, o câncer de intestino ou de cólon é um dos mais comuns, tendo 41 mil novos casos estimados para o triênio 2020-2022, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). xxx Ele costuma afetar mais as mulheres do que os homens no país, sendo o segundo mais frequente entre o público feminino e o terceiro entre o público masculino.

Mas o que vem a ser esse tumor que tem uma das maiores incidências na população brasileira? Como ele é diagnosticado, prevenido e tratado?

Saiba mais a seguir:

 

O que é o câncer colorretal e quais são os seus sinais?

 

O câncer colorretal tem a sua origem na mucosa que envolve o intestino grosso, também conhecido como cólon, que se localiza na parte inferior do trato digestivo.

O tumor pode ter a sua extensão até o reto e a área do ânus, sendo entendido inicialmente como um pólipo, uma massa posicionada na superfície da parede intestinal.

A doença está relacionada a dietas deficientes em fibras, bem como a fatores como obesidade, consumo excessivo de carnes processadas e de cigarro, sedentarismo, além de fatores genéticos.

Geralmente, os sintomas do câncer colorretal se manifestam de maneira rara em seu estágio inicial. De qualquer forma, é necessário estar em alerta para alguns sinais, como alterações no ritmo intestinal, sangramentos na região e distensões abdominais.

 

Prevenção

 

O modo mais eficaz de prevenção e diagnóstico do câncer colorretal é por meio da colonoscopia.

Trata-se de um exame simples, em que um tubo flexível é introduzido pelo ânus do paciente sedado. Medindo apenas 1,2 cm, o tubo conta com uma microcâmera, além de duas fontes de luz, capazes de visualizar o intestino.

Além da colonoscopia, a prevenção do câncer colorretal também passa pela mudança de hábitos cotidianos, especialmente no que diz respeito à alimentação.

Como os principais agentes de risco da doença estão relacionados com o peso excessivo, o sedentarismo, o consumo acentuado de carne vermelha e álcool, o tabagismo, entre outros, a adoção de determinados hábitos mais saudáveis ajuda a reduzir as chances de adoecer.

Dentre as medidas preventivas estão a manutenção de um peso corporal apropriado, a prática de atividades físicas regulares, o limite do consumo de carnes vermelhas, a moderação na ingestão de bebidas alcoólicas, além de outras atitudes.

 

Tratamento

 

O planejamento do tratamento vai depender do estágio de avanço da doença. Após o diagnóstico, o médico solicita exames complementares para avaliar o estadiamento da enfermidade.

A partir dessa avaliação, é possível classificar o tumor de zero a quatro, sendo zero o estágio inicial e quatro quando a doença já está disseminada para outros órgãos.

Se a doença for diagnosticada ainda no seu início, o tratamento pode ser feito pela remoção cirúrgica do segmento intestinal comprometido ou por meio da própria colonoscopia, dispensando a necessidade cirúrgica. Nos demais estágios, o mais indicado será sempre realizar a cirurgia.

A quimioterapia é um recurso apropriado a partir de critérios mais complexos, podendo atuar para prevenir a volta da doença ou para tratar a doença já disseminada.

Além da quimioterapia, em casos de câncer de reto, é comum o uso da radioterapia, anteriormente ou posteriormente à intervenção cirúrgica.

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