Nas terapias infusionais, os remédios ou nutrientes são aplicados com uma agulha diretamente na veia do paciente (endovenosa) ou no tecido abaixo da pele (subcutânea). Esses acessos da agulha à veia ou ao tecido subcutâneo são temporários, e assim que retirada, a pele volta ao seu estado normal.
As infusões são soluções para administrar medicamentos a pacientes que não podem tomar via oral e também para administrar ao paciente medicamentos que teriam suas propriedades prejudicadas ou destruídas pelas vias de acesso fisiológicas do corpo, como o trato gastrointestinal, por exemplo.
A quantidade e tipo de medicamento aplicado depende diretamente da doença a ser tratada. A terapia infusional abrange um número grande de patologias em diversas especialidades médicas, como reumatologia, oncologia, dermatologia, gastroenterologia, neurologia, pneumologia, imunologia, oftalmologia, alergologia, infectologia, hematologia, entre outras. Algumas condições clínicas, num geral, podem ter seu tratamento potencializado através da aplicação de infusões, como:
- doenças autoimunes
- doenças inflamatórias
- doenças alérgicas
Tipos de infusões
Existem 5 tipos de infusão possíveis, que variam com relação às necessidades do paciente e ao tempo recomendado do tratamento:
- Infusão em bolus: neste tipo, aplica-se o medicamento diretamente na veia do paciente em um tempo menor ou igual a um minuto.
- Infusão rápida: neste caso, a aplicação do medicamento ocorre entre 1 e 31 minutos
- Infusão lenta: aqui a aplicação acontece em intervalos entre 30 e 60 minutos.
- Infusão contínua: quando a duração do tratamento é superior a 60 minutos, e sem interrupções.
- Infusão intermitente: quando o tratamento dura mais que 60 minutos, mas ocorre com intervalos.
A escolha do tipo de infusão ocorre após uma análise dos dados e necessidades do paciente e de seu quadro clínico pela equipe multidisciplinar, e com o objetivo de melhor desfecho clínico para cada caso.
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