Conhecer uma doença e os cuidados que devem ser tomados após o diagnóstico é necessário para que se tenha uma boa recuperação. Os dados mostram que ao longo dos anos se teve um aumento nos casos relacionados aos linfomas.

Em decorrência disso, estima-se os novos casos totalizam 5 mil em homens e 4800 em mulheres somente entre os anos de 2018 e 2019, do linfoma tipo LNH. Enquanto isso, o linfoma de Hodgkin (LH) contou com um aumento, mas seus números foram mais estáveis.

A doença, entretanto, não difere a respeito de idade e gênero. Sendo assim, é importante ter em mente alguns sinais e buscar ajuda médica para conseguir um diagnóstico precoce e iniciar os procedimentos necessários para o tratamento.

O que é linfoma?

O linfoma pode ser considerado um tipo de câncer que tem sua origem a partir dos linfócitos, as células presentes no sistema imunológico com a finalidade de defender o organismo de potenciais invasores.

Entretanto, para a formação deste tipo de câncer, o linfócito sofre uma transformação maligna, ou mutação, e se multiplica de uma forma descontrolada.

Esse processo ocorre de modo acelerado, superando a maneira que os linfócitos normais agem. Assim, eles assumem uma forma padrão na qual se mostram iguais aos outros, podendo em seguida, invadir tecidos e outros órgãos.

Existem mais de 60 tipos de cânceres identificados até o presente momento. Entretanto, eles podem ser divididos de uma forma simplificada: linfomas de Hodgkin (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH).

Quais as principais diferenças entre LH e LNH?

As diferenças essenciais entre os linfomas de Hodgkin e os não-Hodgkin são as características que podem ser observadas nas células malignas. Isso será analisado pelo médico patologista, que tem a capacidade de, através do microscópio, diferenciar os dois tipos.

É interessante ressaltar que o linfoma de Hodgkin conta com um prognóstico mais favorável que o LNH. Isso acontece porque mesmo os casos mais avançados da doença contam com uma chance de cura muito maior.

Já os que são encontrados em uma fase mais inicial possuem uma chance de cura que pode ser tida como excepcional.

Os linfomas não-Hodgkins são compostos por mais de 60 tipos diferentes de câncer. Para se compreender mais a fundo a forma que a doença age, ela é separada em dois grupos distintos, que são os agressivos e os indolentes.

Os agressivos contam com um crescimento muito acelerado e os indolentes possuem um crescimento mais lento. Mesmo sendo mais complicados, os primeiros possuem uma chance muito positiva de melhora.

Qual a importância e como ocorre o tratamento?

É importante que se tenha um diagnóstico precoce para garantir que a recuperação será facilitada e rápida, diante de uma possibilidade muito grande de cura em linfomas mais agressivos e que não foram encontrados logo no início.

Os linfomas indolentes, como contam com uma evolução lenta, proporcionam aos pacientes a chance de viver de forma confortável por anos após o diagnóstico. Além disso, contam com um tratamento capaz de fazer o controle eficaz dos sintomas.

Os agressivos, por outro lado, possuem chances de melhora, mas podem ser fatais ao longo de poucos meses ou semanas, caso os pacientes não recebam o tratamento adequado para conseguir controlar a doença.

Portanto, se faz essencial um diagnóstico claro e que leve o paciente para o tratamento adequado de acordo com o tipo de linfoma encontrado nos seus exames. Nos casos agressivos, as chances de cura se mostram em 90% dos casos.

Alguns dos tratamentos que são usados para combater os linfomas são a imunoterapia, a quimioterapia, a radioterapia e o transplante de células-tronco. Essa determinação será feita pelo médico responsável de acordo com o tipo de linfoma que for detectado no paciente.

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