Considerado um ato de cuidado, amor e criação de laços afetivos entre mãe e filho, a amamentação é um momento que traz inúmeros benefícios, tanto para o bebê como para a mulher. A Organização Mundial da Saúde recomenda o leite materno como alimentação exclusiva até os seis meses e a manutenção, junto com outros alimentos, até cerca dos dois anos de idade.

O leite produzido pela mãe é muito rico em questão de nutrientes. Além de elementos imunológicos que protegem as crianças de inúmeras doenças, o leite possui proteínas, minerais, vitaminas, lipídio e açúcares, o que o torna um essencial fator de proteção e desenvolvimento psicomotor e cognitivo. Já para a mãe, o ato de amamentar pode contribuir na recuperação do útero e para a redução do sangramento pós-parto e do desenvolvimento de algumas doenças.

No entanto, em alguns casos a amamentação pode não ser um momento tranquilo e o processo apresentar diversos obstáculos. Além da dor, da pouca quantidade de leite e do problema de bico invertido, as mães também podem sofrer com a falta de informações, críticas de outras pessoas e, principalmente, com as restrições e até a interrupção da amamentação devido ao uso de determinados medicamentos.

Quando saber quando algum medicamento pode prejudicar o bebê

No contexto geral, as substâncias que podem afetar a criança e trazer riscos por meio da ingestão do leite materno são poucas. A maioria dos medicamentos utilizados pelas lactantes não impedem a amamentação.

No entanto, conforme a composição e a necessidade e frequência de uso, este cenário pode mudar. Sendo assim, alguns medicamentos podem ser contraindicados, como no caso dos antineoplásicos, radio-fármacos e todos os tipos de drogas ilícitas, tais como maconha, cocaína, crack, ecstasy e anfetaminas.

Já outros exigem alguns cuidados especiais quando se tem um lactente, podendo ser necessário a suspensão temporária da amamentação, que envolve um cuidadoso processo de retirada e armazenamento do leite para que não se interrompa o tipo de alimentação do bebê, principalmente quando o leite materno for o sustento exclusivo.

Orientação e acompanhamento profissional é sempre o melhor caminho

Em qualquer um dos casos em que a mulher que esteja amamentando precisar ingerir algum tipo de medicamento, torna-se necessário uma consulta médica, a fim de avaliar a real necessidade do tratamento, bem como o medicamento ideal para tratar o problema e não prejudicar a criança.

Na maioria dos casos, a interrupção do aleitamento materno não é necessária, uma vez que a quantidade da substância que passa para o leite é baixa e pode nem ser absorvida pelo organismo do bebê.

Sendo assim, ao avaliar os riscos e benefícios do medicamento em questão, os profissionais de saúde são os mais indicados para conciliar o uso dele com a amamentação ou orientar a suspensão total ou temporária. Isso quer dizer que sempre seguir a prescrição médica vai deixar o momento tão importante da amamentação mais seguro e, em consequência, mais prazeroso.

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