O sistema linfático é parte integrante do sistema imunológico. Dessa forma, a sua função consiste em auxiliar no combate de infecções e doenças, assegurando a proteção do organismo. Assim, os tecidos, órgãos, vasos e linfonodos que compõem o sistema estão distribuídos de maneira estratégica por todo o organismo.

Logo, os linfomas surgem a partir do momento que uma célula do sistema linfático cresce de forma desordenada e se dissemina pelo corpo. O mais comum com esse tipo de câncer é que a sua formação comece nos gânglios linfáticos.

Devido ao fato de que os tecidos do sistema em questão se espalham pelo corpo, o linfoma pode se originar em qualquer área. Além disso, existem várias classificações distintas para esse tipo de doença, que variam de acordo com a sua agressividade.

A seguir, serão abordados maiores aspectos sobre os tipos de linfoma e as estatísticas relacionadas a cada um.

Os tipos de linfoma

Existem dois tipos principais de linfoma: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin. Ambos acometem tanto adultos quanto crianças e possuem algumas diferenças quanto às suas origens, prognóstico e diagnóstico.

Linfoma de Hodgkin

Originado nos linfonodos do sistema linfático, o linfoma de Hodgkin se inicia a partir da transformação de um linfócito em uma célula maligna, processo cujas causas ainda são desconhecidas. Então, essa célula passa a produzir cópias capazes de atingir tecidos adjacentes.

É válido ressaltar que o linfoma de Hodgkin atinge pessoas de qualquer faixa etária.

Linfoma de não-Hodgkin

Quando se fala a respeito do linfoma de não-Hodgkin, é possível afirmar que a doença conta com mais de 20 subtipos diferentes, classificados entre A e B. Entre eles é possível destacar o linfoma difuso, o linfoma folicular, o linfoma linfocítico, o linfoma de células manto e vários outros.

Em geral, os linfomas de não-Hodgkin tendem a ser mais comuns na infância e na adolescência e possuem boas chances de cura.

As estatísticas dos tipos de linfoma

Quando se fala sobre as estatísticas associadas às doenças, é possível destacar que o linfoma de Hodgkin, até o ano de 2018, contava com 2530 ocorrências. Entre essas, 1480 casos aconteceram com pacientes do sexo masculino e 1050 em pacientes do sexo feminino.

Os dados em questão foram veiculados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), que também chegou a divulgar algumas informações a respeito das ocorrências dos linfomas de não-Hodgkin.

Nesse sentido, vale destacar que entre 60% e 90% dos casos com crianças e adolescentes apresentaram boas chances de cura. Entretanto, tudo depende das características clínicas dos pacientes diagnosticados.

Ainda de acordo com o Inca, vale pontuar que o número de casos de linfoma não Hodgkin duplicou nos últimos 25 anos. Durante o período em questão, a doença se tornou mais comum em pessoas com mais de 60 anos de idade. Porém, os motivos para tal não foram divulgados pelo Instituto, visto que ainda permanecem desconhecidos pela ciência.

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