Caracterizado pelo aparecimento de manchas de coloração vermelha ou marrom, que podem aumentar com o passar do tempo, inchaços espessos e escamosos, ou feridas que não cicatrizam no tempo comum, o carcinoma de células escamosas da pele é um tipo de enfermidade que acomete a camada mais superficial do órgão.

Trata-se de um tipo de câncer que pode surgir em qualquer parte do corpo. No entanto, a sua ocorrência é mais comum em áreas que ficam mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, braços, pernas e couro cabeludo, por exemplo.

Diagnóstico precoce como contribuinte para o sucesso do tratamento

Sempre que alguma mancha ou qualquer outro sintoma ou indicativo de alguma doença aparecer, ou seja, algo fora do comum no organismo, é importante procurar um médico especializado na área.

No caso do carcinoma de células escamosas da pele, um dermatologista pode identificar e fazer o diagnóstico correto, que normalmente é realizado com uma minuciosa avaliação e análise do profissional e também de uma biópsia, para confirmar.

Vale ressaltar que, embora este tipo de câncer possa acometer todas as pessoas, as que têm a pele mais clara, no geral, são mais suscetíveis. Portadores de HIV e outras doenças autoimunes e pessoas que já tenham passado por algum tratamento quimioterápico, que tenham a imunidade mais baixa, também devem ter cuidados redobrados.

Outros fatores se risco também incluem a existência de feridas, queimaduras, cicatrizes e úlceras mais antigas na pele, partes do corpo que foram expostas em demasia a raios X e outras químicas, além de infeções crônicas, por exemplo.

Tratamento: quanto antes começar, melhor

Assim que diagnosticado o carcinoma de células escamosas da pele, deve-se iniciar o tratamento indicado o mais rápido possível, para evitar que se crie metástases e, em consequência, o câncer atinja outras partes do corpo.

As formas de combater a doença são diversas e podem variar conforme o tamanho da área afetada, profundidade, local e as condições da pessoa em questão, como idade e outros fatores relacionados ao organismo e às condições de saúde em geral.

As técnicas utilizadas para tratar o carcinoma vão desde medicamentos quimioterápicos, radioterapia, curetagem, eletrodissecção, criocirurgia, terapia fotodinâmica, até diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos.

Cuidados de rotina como aliados para o diagnóstico e tratamento precoces

Exames de rotinas, hábitos saudáveis e outros cuidados específicos são essenciais para a manutenção de uma boa saúde ao longo dos anos. Isso vale para todas as enfermidades e com o carcinoma de células escamosas da pele não é diferente.

Como se trata de uma condição que está diretamente relacionada com a exposição ao sol, evitá-lo nos horários em que ele está mais intenso, entre às 10h até às 16h, é essencial, desde quando criança.

Além de evitar banhos de sol e bronzeamento artificial, a utilização correta de protetor solar contra raios UVA e UVB e roupas de proteção, quando necessário, são boas práticas quando o assunto é o cuidado com o nosso maior órgão, a pele.

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