Os linfomas são tipos de câncer cuja origem está ligada aos linfócitos, células que têm um papel importante no funcionamento correto do sistema imunológico. Assim, existem vários tipos diferentes de doenças que podem receber esta classificação, como o linfoma folicular.

Em linhas gerais, é possível afirmar que o linfoma folicular é considerado um linfoma não-Hodgkin e pode ser descrito como uma doença de evolução crônica. Além disso, é classificado como recidivante e indolente. De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 90% das pessoas com a doença recebem o diagnóstico já no estágio avançado.

Entretanto, quando se considera a taxa de sobrevida global ao linfoma foliciular, é possível destacar que ela alcança 5 anos em mais de 70% dos pacientes. Além disso, a sobrevida média é de cerca de 8 anos em nível global.

Ao longo do artigo serão discutidos maiores detalhes sobre a doença, sobre os seus prognósticos e sobre o seu tratamento adequado. Continue a leitura para saber mais a respeito.

O que é o linfoma folicular?

Originado no centro germinatvo do folículo linfático, esse tipo de câncer é classificado de acordo com o número de centroblastos encontrados pelos especialistas e possui três graus distintos:

• Grau 1: conta com até 5 centroblastos;

• Grau 2: possui entre 6 e 15 centroblastos;

• Grau 3: conta com mais de 15 centroblastos;

É possível afirmar ainda que o Grau 3 conta com subdivisões entre tipo A e B, a depender da presença ou não de cenóticos. Quando estes se fazem presentes, o câncer é classificado como tipo A. Em caso de ausência, a classificação é de tipo B.

Sobre os Graus 1 e 2, vale destacar que ainda em 2008 a Organização Mundial de Saúde optou por classifica-los em um único grupo, visto que não foram observadas diferenças expressivas do ponto de vista clínico ou prognóstico. Logo, ambos foram considerados linfomas de baixo grau.

Como é o tratamento dos linfomas foliculares?

Antes de abordar o tratamento dos linfomas foliculares, é interessante ressaltar alguns aspectos relativos ao prognóstico da doença. De acordo com informações da Fiocruz, linfomas indolentes podem ser considerados incuráveis com as terapias padrões.

No caso específico do linfoma folicular, o seu histórico é bastante misto. Isso significa que os pacientes passam por períodos de remissão, mas a sua duração não pode ser prevista, de forma que aqueles cujos sintomas progridem mais rapidamente precisam de tratamento antineoplástico.

Em geral, os tratamentos dos linfomas não-Hodgkins são feitos com base em rituximabe e quimioterapia. Assim, os pacientes recebem os medicamentos por via venosa e eles são aplicados em centros especializados em oncologia.

Vale ressaltar que o número de tratamentos recebido por cada paciente é variável e, portanto, somente o oncologista responsável pelo acompanhamento do caso é capaz de determinar com precisão quantos ciclos serão necessários. Isso acontece porque essa determinação depende das respostas do paciente à medicação e das suas condições de saúde.

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