De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2 bilhões de pessoas são infectadas todos os anos com hepatite, e desse total, mais de 1 milhão evoluem para óbito.

Países desenvolvidos contam com números menores de casos graves que podem ser fatais, no entanto, todos enfrentam esse problema que se tornou uma crise de saúde pública em muitas regiões.

Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo sobre o maio vermelho, o mês de conscientização sobre a hepatite. Confira!

 

O que é o Maio Vermelho?

 

hepatite é uma doença grave que pode causar sérios danos à vida de uma pessoa, mesmo que o tratamento seja seguido de modo adequado.

Com isso em mente, a organização World Hepatitis Alliance, maior autoridade sobre o tema no mundo, escolheu o dia 19 de maio como data para relembrar a importância do autocuidado e das políticas públicas para controlar esse problema.

Esse dia foi escolhido para coincidir com o Dia Nacional de Imunização Contra a Hepatite nos Estados Unidos, onde fica a sede dessa mesma entidade. Apesar de 28 de julho ser o dia mundial de combate às hepatites virais, pela OMS com ampla contribuição do Brasil, o mês de maio continuou sendo reservado a essa doença justamente pela variedade de formas com as quais ela pode surgir.

 

O que é e quais são os tipos de hepatite?

 

hepatite nada mais é do que uma inflamação no fígado, que pode acontecer por diversas razões, seja por hábitos de vida não saudáveis, contato com vírus e bactérias com poder de infectar o órgão, ou até mesmo serem quadros autoimunes.

 

Hepatite A

 

hepatite A é causada por um vírus que está presente nas fezes de pessoas e animais contaminados. Um indivíduo é infectado ao consumir água ou alimento produzido em áreas onde esses dejetos são despejados.

Cerca de 90% dos casos são curáveis sem a necessidade de tratamento medicamentoso, porém, a prevenção é fundamental. Evite consumir alimentos sem conhecer a procedência e os higienize muito bem.

 

Hepatites B, C, D e E

 

Todas essas letras servem para diferenciar os agentes contaminantes que causam a doença, pois, assim como o coronavírus, o vírus da hepatite possui inúmeras mutações.

Nesses casos, a transmissão ocorre com o contato com fluídos corporais de pessoas contaminadas, seja em relações sexuais sem o uso de preservativos, compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas, ou até mesmo contato com ferimentos expostos.

Vale ressaltar que a hepatite B é menos grave que as outras, não tem cura, porém, tem vacina que está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde. O tipo C é exatamente o oposto, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose e câncer de fígado. Não possui vacina, mas se tratada no início, as chances de cura são altas.

O tipo D é endêmico da Europa, e o tipo E, da região do México e da América Central.

Se você contraiu hepatite ou está com suspeita, agende uma consulta com o seu médico ainda hoje. Quanto antes iniciar o tratamento, maiores são as chances de cura ou redução nos riscos causados pela doença.

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